1121 (, na
numeração romana) foi um
ano comum do
século XII do
Calendário Juliano, da
Era de Cristo, a sua
letra dominical foi
B (
52 semanas), teve início a um
sábado e terminou também a um
sábado. No território que viria a ser o
reino de Portugal estava em vigor a
Era de César que já contava
1159 anos.
Eventos
- D. Afonso II entra em Portugal, em missão de soberania, no séquito da mãe, D. Urraca.
- Início do desempenho de funções governativas no Condado Portucalense, por Fernão Peres de Trava, membro eminente da nobreza galega que desempenhou funções militares de vigilância junto à fronteira muçulmana e terá vivido maritalmente com D. Teresa. O seu papel preponderante na corte portucalense afastou dela os principais membros da nobreza nacional, acentuou a oposição do arcebispo de Braga, grande adversário de Diego Gelmírez, e acabou por suscitar a revolta aberta dos barões portucalenses quando estes obtiveram o apoio do infante Afonso Henriques.
- Viagem de Paio Mendes, arcebispo de Braga, a Roma para defender os seus direitos contra o arcebispo de Santiago de Compostela, tendo em Junho conseguia o reconhecimento papal dos direitos metropolíticos sobre as dioceses de Viseu, Lamego e Idanha que pertenciam anteriormente a província de Mérida, e que deviam ser, por isso, teoricamente s de Compostela. No regresso da sua viagem, Foi preso por D. Teresa, conseguindo a sua libertação graças a intervenção do papa.
- Afastamento da corte de D. Teresa dos representantes das mais poderosas e prestigiadas famílias nobres do Condado Portucalense, nomeadamente os Senhores de Sousa, os Senhores de de Ribadouro, os Senhores da Maia e ainda de Sancho Nunes de Barbosa, um nobre de origem galega, todos favorecidos pelo conde D. Henrique com cargos da maior confiança.
- Invasão e saque de Portugal pelas tropas de D. Urraca, rainha do Reino de Leão e do Reino de Castela e de Diego Gelmírez, arcebispo de Compostela. Este facto foi de grande humilhação para D. Teresa, que teve de recuar e de se refugiar no Castelo de Lanhoso, onde acabou por se submeter a sua irmã D. Urraca.