O
Apolo Belvedere ou
Apolo do Belvedere é uma estátua de
mármore representando o
deus grego Apolo, que faz parte do acervo do
Museu Pio-Clementino, um dos
Museus Vaticanos. Sua datação e autoria são disputadas e sua procedência é desconhecida, mas geralmente é considerado uma cópia romana de um original grego que se perdeu. Redescoberto no
Renascimento, o
Apolo foi exposto no
Cortile del Belvedere do
Vaticano a partir de 1511, e dali recebeu seu nome. Logo se tornou célebre, e durante muito tempo foi considerado a representação ideal da perfeição física masculina e uma das mais importantes relíquias da
Antiguidade clássica. Foi copiado várias vezes, reproduzido em
gravuras de larga circulação e assumiu o papel de um dos principais
símbolos da civilização ocidental. A partir de meados do século XIX seu prestígio começou a declinar, e na primeira metade do século XX chegou ao seu nível mais baixo, visto como uma criação inexpressiva. Atualmente recuperou parte de sua antiga fama, e embora vários estudiosos ainda sejam reticentes a respeito de seu mérito artístico, consagrou-se como a mais conhecida das representações do deus, e como um
ícone bastante popular.