Arte italiana é a expressão utilizada para caracterizar todo o processo evolutivo das
artes visuais que floresceram no território atualmente compreendido pela
Itália, desde as manifestações artísticas da
Antiguidade até os dias de hoje. Na
Roma Antiga, sob influência da cultura
helênica, a região da Itália se tornou um importante centro de difusão da chamada
teknê grega e da
ars latina (concepção que unia a habilidade artística à capacidade produtiva do indivíduo), com fortes consequências no campo da
escultura, da
cerâmica e da
arquitetura. Séculos mais tarde, durante a
Idade Média, a arte italiana contribuiu para uma nova concepção estética do
estilo gótico, opondo-se a seus efeitos dinâmicos em favor de uma interpretação mais paleocristã. O
Renascimento, por sua vez, implicou uma busca de uma linguagem racional e na valorização da herança da Antiguidade. De forma ambivalente, o
maneirismo buscará estabelecer limites a esses elementos clássicos, ao mesmo tempo que endossará a academização da produção artística italiana. No
Barroco lançam-se as premissas de uma arte pomposa e de efeitos - cujo rebuscamento atingirá seu ápice no
Rococó e seu o ocaso no
neoclassicismo. No que tange à
arte moderna, a Itália teria no
futurismo uma de suas mais singulares criações.