Augustin Barruel, pelo seu nome de nascimento
Augustin de Barruel, (nascido em Villeneuve-de-Berg,
Ardèche, em
2 de outubro de
1741 - falecido em
Paris em
5 de outubro de
1820) foi um
padre jesuíta,
jornalista e polemista católico
ultramontano. Denunciou a
Maçonaria como estando na origem da
Revolução Francesa, no livro
Mémoires pour servir à l'histoire du Jacobinisme, em quatro volumes publicados entre
1797 e
1799. O trabalho teve grande acolhimento e traduzido e veio a ter tradução em várias línguas, com várias edições. Barruel conta como os
iluministas da
Baviera, fundados primeiramente em maio de
1776 por
Adam Weishaupt infiltraram a nascente Maçonaria e pactuaram com ela levando a cabo o secreto plano para subversão das monarquias católicas e da Igreja (especialmente a
Igreja Católica).
As suas inúmeras obras de denúncia foram uma grande ajuda para os povos que no final do séc. XVIII até 1834 lutaram contra o assalto da Maçonaria e do Liberalismo aos Tronos católicos para extinção da Monarquia tradicional. O Pe. Barruel está por isso conotado como "absolutista", nome que os próprios mações e liberais inventaram para denegrir as Monarquias tradicionais que resistiam protegendo-se dos novos assédios.
Em Portugal vários autores da época são também denunciadores das mesmas matérias, como é o caso o Arcebispo de Évora, Fr.
Fortunato de São Boaventura, o galego Pe. Buela, o difamado Pe.
José Agostinho de Macedo. No Brasil a luta antimaçónica não consegui ter voz suficiente devido a que o Liberalismo e maçonaria já dominavam o poder, mas bastante depois algumas reacções se levantaram, como foi o caso de
D. Vital de Oliveira.