Os manifestantes envolvidos nos protestos tinham motivações e perspectivas políticas distintas. Enquanto os membros de
ONGs e humanistas se contrapunham ao encontro como forma de protestar contra o avanço das políticas
neoliberais, que consideravam uma ameaça aos
direitos humanos e às políticas de
saúde,
educação e
distribuição de renda nos países mais pobres, na ótica dos
ambientalistas as manifestações tinham como objetivo barrar as negociações da OMC, chamando a atenção para a degradação ambiental resultante das políticas desenvolvimentistas estatais e privadas. Na ótica dos sindicalistas era o momento de lutar pela manutenção dos direitos trabalhistas. Para diversos grupos anarquistas a reunião se mostrou uma ocasião para demonstrar o repúdio ao
capitalismo global tanto pelas questões sociais como pelas questões ambientais, através de diferentes formas de
ação direta.