Em 1939 as operações italianas no
Norte de África, centradas na
Líbia, necessitavam de fornecimentos da Itália, enquanto as operações britânicas, centradas no
Egipto, tinham mais dificuldade em receber fornecimentos, devido a terem de atravessar todo o
Mar Mediterrâneo, e em seguida dos armazéns em
Gibraltar. Deixavam assim à frota italiana numa excelente posição para cortar os fornecimentos às forças britânicas.
Os especialistas de torpedos das marinhas modernas pensavam anteriormente que ataques de torpedo contra navios necessitavam de ser lançados em águas profundas, pelo menos com 30 metros de profundidade. Tarento tinha uma profundidade de apenas 12 metros. Contudo, a
Royal Navy tinha utilizado torpedos modificados, e também os tinha lançado a uma altitude muito baixa, quase rente ao nível da água. Este aspecto do ataque serviu como um fator muito importante para o planejamento do
ataque Japonês a Pearl Harbor, de modo a que peritos e oficiais japoneses estudaram o ataque intensivamente.