Gaio Ceiônio Rúfio Volusiano ( — ) foi um
senador romano que teve uma longa carreira política e que foi nomeado
cônsul duas vezes, a primeira em 311 e novamente em 314. Volusiano foi um membro do quindecínviros dos fatos sagrados (
Quindecimviri sacris faciundis) bem como, possivelmente sendo um septênviros epulões (
Septemvir Epulonum). Sua família possuía terras em
Volterra e Norte da África. Volusiano foi casado com Númia Albina, e teve pelo menos um filho,
Ceiônio Rúfio Albino, que foi um dos cônsules de 335.
Especula-se que Rúfio Volusiano pode ter sido o filho de Ceiônio Varo, o
prefeito urbano de
Roma em 284. Seu início de carreira é desconhecido, mas especula-se que ele mantinha o consulado em cerca de 280 sob o imperador
Probo. Em 282 ele foi nomeado pelo imperador
Carino para a
posição proconsular de Corretor da Itália (
Corrector italiae) sendo sua área de administração centrada na Itália Central e Meridional. Permaneceu no cargo até 290.
De 305-306 Volusiano foi nomeado como governador procônsul da
África. Quando o usurpador romano
Magêncio foi reconhecido como imperador na África, Volusiano ligou-se a sua corte. Em cerca de 309 Volusiano foi feito
Prefeito pretoriano da Gália por Magêncio, cargo que manteve até 310. Ele foi enviado por Magêncio para recuperar a província da África que tinha se rebelado e aclamado
Domício Alexandre como imperador, causando severa escassez de alimentos em Roma. Ele atravessou a África com uma força pequena, mas bem treinada e começou a derrotar os rebeldes mal armados. Suas tropas então forjaram destruição em
Cartago e outras cidades africanas. Volusiano então prendeu Alexandre em
Cirta que foi saqueada. O capturado Alexandre foi estrangulado, e seus partidários foram removidos de suas posições de autoridade e mortos. Tendo recuperado a província, Volusiano retornou a Roma.