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Calendário egípcio
O Calendário egípcio é considerado um dos primeiros calendários conhecidos da história da humanidade e, está ligado com a sua ocupação nas margens do rio Nilo. A cerca de 11 mil anos A.C., algumas plantas foram domesticadas na Ásia e a agricultura de pequena escala teve início no Egito em torno de 7000 a.C.. Imagina-se que a razão dos egípcios criarem o calendário deva-se à necessidade de se preparar para a época de plantio nas imediações do rio Nilo, ou Aur ou Ar, que significa negro, numa alusão à terra negra trazida pelo rio no regime das cheias. Esta terra é bastante fértil e que serve como adubo natural ao solo.

Na pré-história evidências mostram que o Homem-de-neandertal já usava o Calendário lunar, baseado no Período sinódico da Lua e que dura 29,53059 dias. Uma destas evidências é o osso de Ishango. Uma análise detalhada foi feita por Singh. Outra evidência são as pinturas rupestres encontradas na caverna de Lascaux na França. Uma das razões para se acreditar nesta hipótese está relacionada com a própria palavra Mês, ou em inglês, "Month" e que está associado com a palavra Lua, em inglês "Moon". Inicialmente o ano lunar, para os egípcios era composto de 12 aparições da Lua, perfazendo 29,5x12=354 dias.

O regime de águas do Rio Nilo pode ser dividido em três partes: o período das cheias, o período de plantio e o período da colheita. Como elas são periódicas, ou seja, são cíclicas, estes ciclos levaram à criação do calendário egípcio. Cada um destes ciclos durava quatro meses.


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