Chevrolet Chevette é um carro da
General Motors que foi lançado no
Brasil em
1973 como um sedan de duas portas (fabricado até
1993) e mais tarde de quatro portas, que era uma versão feita principalmente para
exportação, da qual poucos exemplares foram vendidos no mercado interno nos anos de
1978 a
1989. O Chevette também teve versões hatchback (de
1980 a
1988) e
station wagon, esta chamada de
Marajó (de 1980 a 1989), ambas com duas portas. Também teve uma picape, a
Chevy 500 (de
1983 a
1995). Foi equipado com motores de 1,0 litro (só o Júnior), 1,4 e 1,6 (carburação simples) e 1,6/S (carburação dupla, em 1988, um ano após sua última reestilização), a gasolina e a álcool, alem do Isuzu 1.8 a diesel, nos EUA.
Em
1976 chega a requintada versão SL, e os piscas traseiros do Chevette passam a ser vermelhos (curiosamente eram amarelos de
1973 a
1975, e só na reestilização de
1983 os piscas traseiros voltariam a ser amarelos novamente). O Chevette passou por sua primeira reestilização dianteira em
1978, herdando o desenho frontal já existente no Chevette americano, e a traseira permanecia exatamente a mesma, ganhando apenas uma moldura "bi-partida" em suas pequenas lanternas. Em
1980 finalmente ganhou novas lanternas traseiras (ainda horizontais, mas bem maiores e que avançavam pelas laterais da carroceria) e novos pára-choques (um pouco mais largos). Em
1981 a única mudança estética foi feita nos faróis que passavam a ser quadrados no lugar dos redondos. Em 1983 o Chevette passa pela maior reestilização de sua história, ganhando nova dianteira, nova traseira, quebra-ventos (exceto na versão quatro portas, vale a pena ressaltar), entre outros detalhes. E em
1987 o Chevette passa pela sua última reestilização, ganhando nova grade, novos pára-choques de plástico, saia dianteira com novos furos (essa foi a única mudança na lataria de 1987), lanternas traseiras levemente redesenhadas, retrovisores mais modernos, maçanetas pretas e novo quadro de instrumentos com mostradores quadrados e relógio digital (esse quadro de instrumentos era exclusivo da versão SE, depois SL/E, e depois DL).
Eleito pela
Revista Autoesporte o
Carro do Ano de 1974 e de 1981, o Chevette teve seu apogeu em vendas a partir de
1986 até
1991, quando neste ano, seus concorrentes diretos saíram de linha em outras montadoras. A
Volkswagen parou de produzir o
Fusca, a
Fiat tirou de linha o
147 e a
Ford deixou de produzir o
Corcel. Sem concorrentes neste segmento, o Chevette se tornou o carro mais barato do Brasil durante esse período. A última unidade do Chevette no Brasil saiu da fábrica em
12 de novembro de
1993, já como modelo
1994 (em 1993 a versão fabricada era o Chevette L, que era uma modelo 1,6/S com acabamento similar ao do extinto Chevette Júnior). Entretanto, é comum encontrá-los rodando pelas ruas, uma vez que foi um modelo que alcançou um expressivo número de vendas (cerca de 1,6 milhões de unidades) e demonstrou ser bastante robusto, arrebatando uma legião de fãs. O
Corsa de segunda geração tornou-se seu sucessor no Brasil, repetindo o mesmo sucesso.