O
cipreste-italiano (
Cupressus sempervirens L.;
Cupressaceae), também designado como
cedro-bastardo,
cipreste-comum,
cipreste-de-itália,
cipreste-do-mediterrâneo,
cipreste-mediterrânico e
cipreste-piramidal, é uma
árvore nativa do Sul da
Europa (Mediterrâneo oriental, Sudeste da Grécia – especialmente Creta e Rodes) e do Sudoeste da
Ásia (Nordeste da
Líbia, Sul da
Turquia,
Chipre,
Síria ocidental e
Líbano – além de uma população disjunta no
Irão), que chega a medir 45 m, com
copa estreita e esguia, ramos nivelados, raminhos pendulosos e ramificações terminais lineares. É uma espécie de grande longevidade e de folha persistente (como se depreende do seu nome científico
sempervirens, que quer dizer «sempre verde») - sabe-se que alguns chegam a viver mais de um
milénio.
Tem sido utilizado como símbolo recorrente da tristeza, da melancolia e da morte ou vida eterna. Não obstante, mantém-se como uma árvore particularmente apreciada para fins decorativos. A sua
madeira aromática já era utilizada pelos
egípcios, na construção de
sarcófagos. Os
gregos apreciavam a homogeneidade da madeira para fabricar móveis. Na
Idade Média era utilizado para fazer arcas.