Civilização cicládica (também conhecida como
cultura cicládica) é uma cultura da
Idade do Bronze do
mar Egeu que abrange nominalmente de aproximadamente 3000 - , embora tenha subexistido até Foi proposta pelo arqueólogo Christos Tsountas no final do
século XIX, após as diversas descobertas nas ilhas
Cíclades. Durante parte de sua história influenciou a florescente Civilização Minoica como evidenciado pelas fontes arqueológicas (estatuetas importadas das Cíclades e imitações autóctones), assim como o continente: no cemitério de Agio Cosmas, na
Ática, foram encontrados túmulos contendo objetos cicládicos o que pode indicar uma colônia cicládica ou uma irradiação de sua influência. Em , as ilhas
Cíclades caíram sob a égide da
Civilização Minoica; a partir de os
micênicos controlaram a região.
Desenvolveu-se graças aos benefícios trazidos pela localização das ilhas Cíclades, pois além de serem próximas ao continente, haviam se tornado um importante cais natural. Aparentemente foi uma grande importadora e exportadora de bens, como evidenciado pelo grande número de vasos do continente e de Creta encontrados nas ilhas durante as escavações. Além disso, a maior parte dos assentamentos do período eram localizados no leste do
mar mediterrâneo. Outro fator que impulsionou o desenvolvimento da civilização cicládica foi a pequena disponibilidade de terras férteis: com abundância em recursos minerais (
ferro,
cobre,
chumbo,
prata,
ouro,
mármore,
obsidiana e
esmeril) e o crescente desenvolvimento da metalurgia no
mediterrâneo durante o período, os ilhéus das Cíclades lançaram-se avidamente no comércio do Egeu (
Anatólia, Continente grego,
Creta e ilhas), fazendo das Cíclades uma rota comercial de grande prestígio.