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Coalizão militar no Iraque
Em novembro de 2002, o então presidente dos Estados UnidosGeorge W. Bush, em visita à Europa para uma cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), declarou que "se o presidente iraquiano Saddam Hussein optar por não se desarmar, os Estados Unidos vão liderar uma coalizão de boa-vontade para desarmá-lo".

administração Bush reuniu países que apoiaram, militarmente ou verbalmente, a invasão de 2003 e a subsequente presença da coalizão militar no Iraque após a invasão. A lista original lançada em março de 2003 incluía 46 membros. Em abril de 2003, a lista foi atualizada para incluir 49 países, apesar de ter sido reduzida para 48 depois da Costa Rica se opor à sua inclusão. Dos 48 países da lista, três contribuíram com tropas para as forças de invasão (o Reino UnidoAustrália  e Polônia) e 37 países forneceram tropas para apoiar as operações militares após o fim da invasão.

A lista de membros da coalizão fornecida pela Casa Branca incluía várias nações que não tinham a intenção de participar em operações militares reais. Algumas delas, como Ilhas MarshallMicronésiaPalau e Ilhas Salomão, sequer têm exércitos permanentes. No entanto, através do Tratado de Livre Associação, os cidadãos das Ilhas Marshall, Palau e dos Estados Federados da Micronésia tem as garantias nacionais dos norte-americanos e, portanto, estão autorizados a servir nas Forças Armadas dos Estados Unidos. Os membros dessas nações insulares tinham implantado uma força combinada do Pacífico, composta por unidades guamesas, havaianas e samoanas. Eles foram enviados duas vezes ao Iraque. O governo de um país, as Ilhas Salomão, listado pela Casa Branca como um membro da coalizão, aparentemente não tinha conhecimento sobre tal associação e prontamente a negou.


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