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Colégio de Pontífices
O Colégio de Pontífices ou dos Pontífices foi um corpo estatal da Roma Antiga cujos membros eram os mais altos sacerdotes da religião romana. O colégio consistia do pontífice máximo e outros pontífices, o rei das coisas sagradas, os quinze flâmines e as vestais. O Colégio de Pontífices era um dos quatro grandes colégios sacerdotais, os outros sendo o dos áugures (que liam presságios), os quindecênviros (cumpriam certas cerimônias) e os epulões (presidiam festins de sacrifícios).

Segundo a tradição romana, o Colégio de Pontífices foi fundado pelo rei Numa Pompílio  para auxiliar o monarca em assuntos religiosos. Originalmente era formado por três pontífices patrícios, mas com a Lei Ogúlnia de , foi aberto aos plebeus e o número de membros aumentou para nove, sendo quatro patrícios e três plebeus. Durante a República Romana Tardia seu número foi fixado em sete, que incluíam o rei das coisas sagradas, o pontífice máximo e os flâmines maiores - Flâmine Marcial, Flâmine Dial e Flâmine Quirinal -, todas as últimas tradicionalmente ocupadas por patrícios. A partir de , a posição de pontífice máximo também foi aberta aos plebeus.

O Colégio de Pontífices tinham como deveres a manutenção do calendário, a determinação dos dias fastos (dies fasti) e dias nefastos (dies nefasti), o registro dos eventos significativos de cada ano, e a supervisão da religião estatal. Inicialmente os ofícios pontifícios eram preenchidos pelo colégio, que tinha a autonomia para eleger o pontífice máximo, porém, por , o pontífice máximo passou a ser eleito pela assembleia tribal (Comitia Populi Tributa); por , todos os membros do colégio foram escolhidos pela assembleia.


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Colégio de pontífices

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