Segundo a tradição romana, o Colégio de Pontífices foi fundado pelo
rei Numa Pompílio para auxiliar o monarca em assuntos religiosos. Originalmente era formado por três pontífices
patrícios, mas com a
Lei Ogúlnia de , foi aberto aos
plebeus e o número de membros aumentou para nove, sendo quatro patrícios e três plebeus. Durante a
República Romana Tardia seu número foi fixado em sete, que incluíam o rei das coisas sagradas, o pontífice máximo e os flâmines maiores - Flâmine Marcial,
Flâmine Dial e
Flâmine Quirinal -, todas as últimas tradicionalmente ocupadas por patrícios. A partir de , a posição de pontífice máximo também foi aberta aos plebeus.
O Colégio de Pontífices tinham como deveres a manutenção do calendário, a determinação dos dias fastos (
dies fasti) e dias nefastos (
dies nefasti), o registro dos eventos significativos de cada ano, e a supervisão da religião estatal. Inicialmente os ofícios pontifícios eram preenchidos pelo colégio, que tinha a autonomia para eleger o pontífice máximo, porém, por , o pontífice máximo passou a ser eleito pela assembleia tribal (
Comitia Populi Tributa); por , todos os membros do colégio foram escolhidos pela assembleia.