Crianças índigo é o termo utilizado para descrever crianças que a
pseudociência e a
parapsicologia acreditam serem especiais. Os defensores desta crença afirmam que os "Índigos" constituem uma nova geração de
crianças com habilidades especiais, e que têm por objetivo a implantação de uma "
Nova Era" na
Humanidade. Estas crianças são geralmente classificadas como possuidoras de habilidades sociais mais refinadas, maior
sensibilidade, desenvolvimento profundo de questões ético-morais e portariam
personalidades peculiares que possibilitariam facilmente sua identificação relativamente a outras crianças.
Embora farta
literatura tenha sido publicada nos últimos anos, não há qualquer demonstração científica sobre a ocorrência do fenômeno. O sistema de classificação "crianças índigo" e "crianças cristais" é rejeitado por conselhos de
pediatria e especialistas em
educação infantil. Críticos apontam que o sistema é tão vago que pode aplicar-se a praticamente qualquer um, levando ao que se conhece como
efeito Forer. Por não haver evidência científica a tais alegações, outra questão a ser considerada tem a ver com a maneira como os pais tratam tal situação como uma espécie de fuga ou negação da possibilidade de que seu filho ou filha, na realidade, seja portadora de algum grau de
autismo. Contudo, é de notar a crescente relevância que as crianças índigo têm revelado para a parapsicologia.