O episódio chegou ao auge quando, após tentativas fracassadas de negociar uma libertação, os
militares dos Estados Unidos tentarem uma operação de resgate, a Operação Eagle Claw, em
24 de abril de
1980, que resultou em uma missão fracassada, a destruição de duas aeronaves e a morte de oito soldados americanos e um civil iraniano. Ela terminou com a assinatura dos Acordos de Argel, na
Argélia em
19 de janeiro de
1981. Os reféns foram formalmente libertados sob custódia dos Estados Unidos no dia seguinte, poucos minutos após o novo presidente americano
Ronald Reagan ser empossado.
A crise tem sido descrita como um emaranhado de "vingança e incompreensão mútua". No Irã, a tomada de reféns foi amplamente vista como um golpe contra os Estados Unidos e sua influência no Irã, as suas percebidas tentativas de minar a Revolução Iraniana, e seu apoio de longa data ao
Xá do Irã, recentemente derrubado pela revolução. O xá havia sido restaurado ao poder em um
golpe de estado no ano de
1953, organizado pela
CIA na embaixada americana, contra um governo nacionalista iraniano democraticamente eleito, e que recentemente havia sido autorizado a viajar aos Estados Unidos para tratamento médico. Nos Estados Unidos, a tomada de reféns foi vista como uma afronta, violando um princípio secular do
direito internacional, que concede aos diplomatas a
imunidade de prisão e aos
compostos diplomáticos a sua total
inviolabilidade.