O
Laos é um dos poucos
países comunistas que restam no mundo. O governo começou a descentralizar o controle e a promover a
iniciativa privada em
1986. Os resultados se fizeram sentir: o crescimento alcançou a média de 6% a.a. no período
1988-
2008, exceto no curto período da crise asiática iniciada em
1997. Entre
2008 e
2012 o crescimento superou os 7% ao ano, mas apesar disso o país permanece com uma infraestrutura pouco desenvolvida, particularmente nas áreas rurais.
O país ainda depende enormemente de sua
agricultura e possui uma infraestrutura bastante deficiente. O país não possui
ferrovias. As principais
rodovias do país conectam os maiores centros urbanos, porém a maioria das pequenas vilas somente se liga a estas rodovias por pequenas estradas de terra, nem sempre transitáveis o ano inteiro. As
telecomunicações internas e com o exterior também são limitadas.
No ano fiscal 2013-2014, que encerra em 30 de setembro, o Laos planeja gastar 17.830 bilhões kip, forçando o governo a recorrer a empréstimos junto a investidores internacionais (225 milhões de US dólares) e vender títulos para compradores locais e estrangeiros para enfrentar seu déficit orçamentário. Mais de 26% do seu orçamento é coberto por doações internacionais.