A
Escola Militar do Realengo, assim denominada desde
1913, quando foi criada no bairro do
Realengo, no município do
Rio de Janeiro, destinava-se ao preparo de oficiais a fim de suprir os quadros permanentes do corpo de tropa do
Exército nas diferentes Armas, que até
1941 eram:
Infantaria,
Cavalaria,
Artilharia,
Engenharia e
Aviação. As instalações dessa Escola destinadas à Arma de
Aviação do Exército, no
Campo dos Afonsos, foram transformadas na
Escola de Aeronáutica (antecessora da atual Academia da Força Aérea), após a criação do
Ministério da Aeronáutica, por
Getúlio Vargas, em 1941. Os cursos das demais Armas do Exército foram transferidos para a cidade de
Resende, no Rio de Janeiro, onde foi criada a
Academia Militar de Agulhas Negras.
O Corpo de Cadetes formava-se por: um Batalhão de Infantaria com três Companhias; um Esquadrão de Cavalaria; três baterias de Artilharia que não chegavam a ser um Grupo, porque cada bateria era de finalidade diversa, ou seja, uma Bateria de Artilharia Montada, uma Bateria de Artilharia a Cavalo e uma Bateria de Artilharia de Dorso; uma Companhia de Engenharia; e uma Esquadrilha de Aviação, ampliada essa arma, quando transferida para a AFA.