A
Escola de Chicago é uma escola de pensamento econômico que defende o
mercado livre e que foi disseminada por alguns professores da
Universidade de Chicago. Os líderes dessa escola são
George Stigler e
Milton Friedman, ambos laureados com o
Prémio Nobel da Economia. Suas ideias são associadas à
teoria neoclássica da formação de preços e ao
liberalismo econômico, refutando e rejeitando o
Keynesianismo em favor do
monetarismo, (até 1980, quando passou a defender a teoria das
expectativas racionais) e rejeição total da regulamentação dos negócios, em favor de um
laissez-faire quase absoluto. Em termos metodológicos enfatiza a "economia positiva", isto é, estudos empíricos baseados no uso de estatísticas, dando menor ênfase à teoria econômica e maior importância à análise estatística de dados. A "Escola de Chicago" se notabiliza por sua ampla gama de interesses, dedicando-se a estudos que vão da regulamentação ao casamento, da escravidão à demografia.
O termo "Escola de Chicago" foi concebido na década de 1950 para se referir aos professores que lecionavam no Departamento de Economia da Universidade de Chicago, bem como em áreas acadêmicas relacionadas como a Escola Superior de Administração e a Faculdade de Direito. Reuniam-se frequentemente e promoviam acaloradas discussões, que ajudaram a cristalizar uma opinião desse grupo de economistas acerca de assuntos econômicos, baseada na teoria dos preços.
Nem todos os economistas do Departamento de Economia da Universidade de Chicago comungavam das crenças da "Escola de Chicago". Se, por um lado a Universidade de Chicago é a universidade cujos professores receberam o maior número de prêmios Nobel e medalhas John Bates Clark, por outro menos da metade dos integrantes de seu Departamento de Economia comungava das teorias da "Escola de Chicago".