Argumentos contra e a favor da
existência de Deus têm sido propostos por filósofos, teólogos, cientistas e outros pensadores ao longo da história. Em termos filosóficos, tais argumentos envolvem principalmente a
epistemologia e a
ontologia. Os argumentos para a existência de Deus normalmente incluem questões metafísicas, empíricas, antropológicas, epistemológicas ou subjetivas. Os que acreditam na existência de uma ou mais divindades são chamados de teístas, os que rejeitam a existência de deuses são chamados ateístas.
A discussão filosófica no ocidente da existência de Deus começou com
Platão e
Aristóteles, que formularam argumentos que hoje podem ser classificados como cosmológicos. Mais tarde,
Epicuro formulou o
problema do mal: se Deus é onipotente, onisciente e benevolente, por que o mal existe? O campo da
teodiceia surgiu a partir de tentativas para responder a esta pergunta. Outros argumentos a favor da existência de Deus foram propostos por
Santo Anselmo, que formulou o primeiro argumento ontológico e
Tomás de Aquino, que apresentou suas próprias versões do argumento cosmológico (o argumento Kalam e a primeira via, respectivamente),
Descartes que disse que a existência de um Deus benevolente era logicamente necessária, e
Immanuel Kant, que argumentou que a existência de Deus pode ser deduzida a partir da existência do bem. Pensadores que forneceram argumentos contra a existência de Deus incluem
David Hume,
Nietzsche e
Bertrand Russell. Na cultura moderna, a questão da existência de Deus tem sido discutido por cientistas como
Stephen Hawking,
Richard Dawkins e
John Lennox, assim como os filósofos, incluindo
Daniel Dennett, Richard Swinburne,
William Lane Craig, e
Alvin Plantinga.
Os ateus afirmam que os argumentos para a existência de Deus fornecem justificação insuficiente para acreditar. Além disso, alguns afirmam que é possível contestar afirmativamente a existência de Deus, ou de certas características tradicionalmente atribuídas a Deus como a perfeição.