O
feminismo filosófico é uma corrente
filosófica nascida há três séculos, com maior relevância nos séculos
XX e
XXI. Esta linha de pensamento soube vincular os conceitos de
mulher e filosofia a partir de novos pontos de vista. Anteriormente, alguns pensadores recolhiam em seus livros as opiniões da filosofia acerca das mulheres. Com o feminismo filosófico, foram elas quem passaram a opinar sobre a filosofia e filosofar sobre suas próprias condições. Depois das obras precursoras de outras
filósofas como a marquesa de Châtelet,
Olympe de Gouges e fundamentalmente
Mary Wollstonecraft, o ensaio
O Segundo Sexo, de
Simone de Beauvoir, consolidou, na metade do século XX, o nascimento desta nova disciplina filosófica, centrada na mulher.
A disciplina reexaminou criticamente o que pensadores como
Aristóteles ou
Hegel teorizaram sobre as mulheres, comprovando os fartos prejuízos filosóficos impregnados no pensamento
androcêntrico, não somente na cultura popular (como, por exemplo, nos ditados populares), mas também na
ciência.