(também chamado de
O Fundo Global ou
FGLATM) é uma organização
financeira internacional que tem como objetivo "atrair e distribuir recursos adicionais para prevenir e tratar de
HIV e
AIDS,
tuberculose e
malária." Uma
parceria público-privada, a organização tem seu
secretariado em
Genebra,
Suíça. A organização começou suas operações em janeiro em 2002. A
Microsoft, de
Bill Gates, foi uma das primeiras fundações privadas, entre muitos doadores bilaterais a fornecer dinheiro para alavancar o projeto. O Fundo Global é o maior financiador mundial de programas anti-AIDS, tuberculose e malária e, ao final de 2010 aprovou o financiamento de
US$ 21,7 bilhões de que suporta mais de 600 programas em 150 países. A organização declara que financiou a distribuição de 160 milhões de
mosquiteiros para combater a
malária, forneceu tratamento anti-tuberculose para 7,7 milhões de pessoas, e tratamento para AIDS para cerca de três milhões de pessoas, salvando 6,5 milhões de vidas. Em 2009, o Fundo contabilizou em torno de 20 por cento do financiamento público internacional para HIV, 65 por cento para tuberculose, e 65 por cento para malária. Atualmente, o Fundo Global é quase inteiramente financiado por contribuições dos governos de
países desenvolvidos. Desde que o Fundo foi criado em 2002, contribuições do setor público totalizaram US$28,3 bilhões (95 por cento de todas as contribuições). Os US$ 1,6 bilhões restantes (5 por cento) foram angariados do
setor privado ou outras iniciativas de financiamento. O Fundo afirma que de 2002 a 2015, 54 governos de países doadores prometeram um total de US$ 28,3 bilhões e já pagaram US$ 17,2 bilhões. De 2001 até 2010, o maior contribuinte tem sido de longe os
Estados Unidos, seguido de
França,
Japão,
Alemanha, e
Reino Unido. As nações doadoras com a maior porcentagem de
produto nacional bruto que contribuíram com o Fundo de 2008 até 2010 são
Suécia, França,
Noruega,
Países Baixos, e
Espanha. A
crise financeira mundial causou significante impacto ao fundo. O Fundo afirmou em maio de 2011 que a arrecadação foi diminuída em US$ 1,3 bilhões de 2011 até 2013, tentando alcançar pelo menos US$ 13 bilhões para cobrir o mínimo necessário estimado mas conseguindo apenas garantia de US$ 11,7 bilhões. A organização também foi afetada negativamente quando da revelação do sumiço de US$ 25 milhões de programas comunitários em quatro nações na
África, que causou a suspensão das doações da Suécia e da Alemanha até o término da
auditoria em 2011. Em 2011, uma investigação interna da organização identificou 13 países, a maioria da África, de onde a soma de vários milhões de dólares de medicação anti-malária foram roubados e presumivelmente vendidos no
mercado negro. Um porta-voz do Fundo Global confirmou que a organização suspeita que o valor de US$ 2,5 milhões em drogas anti-malária foi roubado de
Togo,
Tanzânia,
Serra Leoa,
Suazilândia, e
Camboja de 2009 a 2011, com alguns casos recentes. Investigações continuam para determinar a quantia que foi roubada em outros países.