A
guerra de independência na Guiné começou em
23 de janeiro de
1963, com o início das acções de
guerrilha na região de
Tite. Ao contrário do que aconteceu em
Angola, desde o início que as
forças portuguesas constataram estar diante de um adversário bem organizado e militarmente eficiente. De facto, o
PAIGC dispôs sempre de equipamento de qualidade e do apoio quase total do governo da
Guiné-Conacri, que lhe conferia total liberdade de movimentos para empreender acções de guerrilha na fronteira sul do território.
Nos primeiros anos de guerra, a iniciativa pertenceu às forças do PAIGC, limitando-se as forças portuguesas a defender-se dentro dos seus aquartelamentos ou a responder às acções inimigas com operações de grande envergadura, mas de dúbia eficácia operacional.