Os biógrafos de Diaz del Castillo coincidem que
1568 foi o ano de conclusão do manuscrito. Nele, Bernal Diaz narra o processo de conquista espanhol de uma maneira menos "epopéica", de uma forma mais sóbria e direta, contudo, sem deixar de remeter a algumas minúcias em suas descrições. A obra é uma espécie de contraparte das crônicas que exaltavam os feitos de Cortés; nelas, Bernal diz que não se pode encontrar a verdade no começo, nem no meio e tão pouco no fim. Há também indícios de que Bernal Diaz era um entre vários parentes de
Diego Velázquez de Cuéllar, governador de
Cuba e inimigo de Cortés, fato que legitimaria suas críticas ao general espanhol. Cada um de seus duzentos e catorze capítulos descrevem ao leitor as vivências de Bernal enquanto um soldado de Cortez, como por exemplo o trecho onde ele descreve a entrada dos espanhóis na atual
Cidade do México: