Jaguaré é um
distrito localizado na zona oeste da cidade de
São Paulo, capital do
estado homônimo. Subordinado à
subprefeitura da Lapa, possui uma
área de aproximadamente 6,6
km² e uma
população de 42,4 mil habitantes, relativamente heterogênea e de
classe média em sua maioria. Limita-se com os distritos paulistanos de
Vila Leopoldina,
Alto de Pinheiros,
Butantã e
Rio Pequeno, e com a zona centro-sul da cidade de
Osasco. É constituído pelos bairros Centro Industrial Jaguaré, Conjunto Butantã,
Jaguaré (onde encontra-se Vila Nova Jaguaré, maior
favela da cidade em área contínua, ocupando o Morro da Sabão), Parque Continental, Vila Graziela, Vila Jaguaré e Vila Lageado. Localizam-se no distrito o Mirante do Jaguaré, tombado pelo
poder público municipal, e o
Museu da Tecnologia de São Paulo, próximo à
Cidade Universitária.
O distrito do Jaguaré foi projetado e construído pelo
engenheiro Henrique Dumont Villares em
1935. Dono da Sociedade Imobiliária Jaguaré, Villares dividiu a região em áreas
residenciais,
comerciais e
industriais, e incentivou sua ocupação, consolidada após a construção da
ponte do Jaguaré, sobre o
rio Pinheiros. Nas décadas seguintes, atraiu centenas de
fábricas, tornando-se um dos distritos mais industrializados da cidade. O lento crescimento econômico registrado na
década de 1980 afetou profundamente o distrito, que perdeu grande parte de suas empresas. Conserva-se até hoje, no entanto, como importante centro industrial, ao mesmo tempo em que assiste ao crescimento do terceiro setor. Nos últimos anos, registram-se investimentos no
setor imobiliário, que começam a incentivar a
verticalização das áreas residenciais, ainda predominantemente compostas por casas térreas e
sobrados.