Os
Jardins Suspensos da Babilônia são uma das
sete maravilhas do mundo antigo. São, talvez, uma das maravilhas relatadas sobre a qual menos se sabe. Muito se especula sobre suas possíveis formas e dimensões, mas nenhuma descrição detalhada ou vestígio
arqueológico foi encontrada, exceto um poço fora do comum que parece ter sido usado para bombear água.
Tradicionalmente, acredita-se que tenha sido construído na antiga cidade da
Babilônia, próximo de onde atualmente se localiza a cidade de
Hillah, no
Iraque. Nas obras de
Josefo, encontram-se citações ao sacerdote babilônico
Beroso, que teria escrito em aproximadamente
290 a.C. que os jardins suspensos eram obra do rei
neobabilônico Nabucodonosor II, que governou entre
605 e
562 a.C.. Não há textos babilônicos existentes que mencionem os jardins e tampouco foram encontradas evidências arqueológicas na Babilônia que comprovassem sua existência.
Em virtude da falta de evidências, tem sido sugerido que os Jardins Suspensos são puramente míticos, e que as descrições encontradas nos escritos gregos e romanos antigos (incluindo
Estrabão,
Diodoro Sículo e
Quinto Cúrcio Rufo) representam apenas um ideal romântico de um jardim oriental. Se ele de fato existiu, foi destruído em algum momento após o primeiro século d.C.