Juturna é, na
mitologia romana, uma deusa menor,
ninfa das águas e mananciais e filha do rei mítico
Dauno e irmã de
Turno, rei dos
rútulos, com quem participa dos combates para expulsar
Eneias e os troianos que vieram se estabelecer na
península Itálica, depois da queda de
Troia. Protege as lagoas, as nascentes, os poços e os rios.
Posteriormente, também a chamavam de Diuturna e era honrada à beira do rio Numício, não longe de
Lavínio, cidade que Eneias fundou e à qual deu esse nome em homenagem à sua segunda esposa,
Lavínia. Segundo
Virgílio, na
Eneida, era filha da deusa
Venília, divindade antiga das águas doces. A tradição romana a associava ao culto de
Netuno.
Segundo a lenda, foi amada por
Júpiter, que, para recompensá-la, a tornou imortal e lhe deu o domínio sobre os rios e as águas. Essa ligação secreta foi revelada por outra ninfa,
Lara (ou Larunda), que por esse motivo foi punida pelo rei dos deuses com a perda da fala. Segundo outra versão, era mulher do deus
Jano, com quem teve o filho
Fonte.