O
dácio é uma
língua extinta, que se desenvolveu a partir do
proto-indo-europeu (PIE) na região dos
Cárpatos por volta de 2500 a.C., e provavelmente deixou de ser falada em 600 d.C.. No primeiro século d.C., era o idioma predominante da antiga região da
Dácia, provavelmente da
Mésia e algumas regiões vizinhas. As evidências disponíveis, que são escassas, sugerem que o dácio pertenceria ao
grupo satem das
línguas indo-europeias.
O dácio é considerado por alguns estudiosos como um
dialeto do
trácio, ou vice-versa; o termo daco-trácio (ou traco-dácio) é utilizado por alguns linguistas para descrever este idioma comum, ou o ramo do indo-europeu do qual estes dialetos teriam se originado. Também é considerado por outros linguistas, no entanto, um idioma separado do trácio, porém com algum parentesco com ele e o
frígio; ou um idioma sem qualquer relação com estas duas línguas com exceção da distante origem indo-europeia comum, como propos Vladimir Georgiev em 1977.
Restam pouquíssimos vestígios do idioma dácio. Ao contrário do frígio, sabe-se apenas de uma única inscrição dácia que tenha sobrevivido até os tempos modernos. Em fontes literárias antigas, existe uma mencionada em diversos textos, que inclui cerca de 60 nomes de plantas mencionadas por
Dioscórides. O dácio também conhecido a partir de 1.150
nomes próprios e cerca de 900
topônimos. Algumas palavras do
albanês e do
romeno podem ter se originado a partir de idiomas antigos dos Bálcãs, como o dácio (ver ).