A
lanterna mágica é o antecessor dos aparelhos de projeção moderno. Foi inventado no século XVII, a primeira descrição deve-se ao sacerdote
jesuíta Athanasius Kircher na sua obra
Ars Magna Lucis et Umbrae de
1645 ainda que foi o dinamarquês Thomas Walgenstein o primeiro a lhe dar o nome de lanterna mágica. Constituído por uma
câmara escura com jogo de lentes, que por meio de um condensador pelo que pasava a luz de uma lâmpada de azeite incorporada, e atravessava uma placa de
vidro pintada com desenhos que eram projetados num lenço. Era possível criar a ilusão de movimento movendo os vidros.
Utilizada em ambientes acadêmicos como em Sorbonne, e em populares como teatros ao longo do século XIX, constituiu o antecendente do que seria no século XX o
cinema como espetáculo de massas.