Luís Alves de Lima e Silva, Duque de Caxias ( – ), apelidado de "O Pacificador" e "O Duque de Ferro", foi um militar, político e monarquista brasileiro. Caxias seguiu uma carreira militar, assim como seu pai e tios. Ele lutou em 1823 contra
Portugal na
Independência do Brasil e depois passou três anos na
Cisplatina enquanto o governo tentou resistir sem sucesso contra a
secessão da província. Caxias permaneceu leal ao imperador
Pedro I durante protestos em 1831, apesar de seus familiares terem abandonado o monarca. Pedro I
abdicou em favor de seu filho
Pedro II, a quem Caxias serviu como
mestre de armas ensinando-lhe
esgrima e
hipismo, eventualmente tornando-se seu amigo.
A
regência que governou o
Brasil durante a minoridade de Pedro II enfrentou várias revoltas por todo o país. Caxias novamente ficou contra seu pai e tios, que eram simpatizantes dos rebeldes, comandando as forças lealistas de 1839 a 1845 na supressão de revoltas como a
Balaiada, as
Revoltas Liberais e a
Revolução Farroupilha. Sob seu comando o
Exército do Brasil derrotou a
Confederação Argentina em 1851 na
Guerra do Prata. Uma década depois, já como
Marechal, ele novamente liderou as forças brasileiras para a vitória, desta vez na
Guerra do Paraguai. Como recompensa foi elevado a nobre, tornando-se em sucessão barão, conde, marquês e, por fim, a única pessoa a receber um título de duque durante o reinado de Pedro II.
Caxias se tornou um membro do
Partido Regressista na década de 1840, que depois se tornou o
Partido Conservador. Foi eleito senador em 1846 e dez anos depois virou o
Presidente do Conselho de Ministros. Ele ocupou o cargo novamente durante um breve período entre 1861 e 1862, porém saiu quando seu partido perdeu a maioria no parlamento. Durante as décadas seguintes Caxias viu seu partido crescer, alcançar seu apogeu e entrar em declínio por conta de conflitos internos. Ele voltou à presidência do conselho pela última vez em 1875 e ficou até 1878. Depois de anos com a saúde piorando progressivamente, Caxias faleceu em maio de 1880.