A
Maldição do Faraó é a
crença de que qualquer pessoa que viole a
múmia de um
faraó do
Egito antigo cairá em uma
maldição, pela qual a vítima morrerá em breve. Trata-se de uma
lenda contemporânea, que surgiu no início do
século XX. Ninguém sabe ao certo quem é o responsável por sua elaboração e propagação, mas a
mídia, ao mesmo tempo, tornou-a numa lenda de renome internacional.
Havia uma crença de que as
tumbas dos faraós tinham maldições escritas sobre elas ou nos seus arredores, uma advertência a aqueles que sabem ler não entrassem. Há casos ocasionais de maldições que aparecem no interior ou na fachada de uma tumba, como no caso do
mastaba de Khentika Ikhekhi da 6ª dinastia em
Saqqara. Estas parecem ser mais dirigida para os
sacerdotes ka para proteger cuidadosamente a tumba e preservar a pureza ritual, em vez de uma advertência aos ladrões em potencial. Embora tivesse havido histórias de maldições que remontam ao
século XIX, elas se multiplicaram na sequência da descoberta de
Howard Carter do
túmulo de Tutancâmon.
A maldição associada com a descoberta da tumba do faraó
Tutancâmon da
XVIII Dinastia, é a mais famosa na cultura ocidental. Ela afirma que alguns membros da equipe de
arqueólogos que desenterraram a múmia do faraó Tutancâmon morreram de causas sobrenaturais na sequência de uma maldição do governante falecido. De fato, vários membros da equipe morreram alguns anos depois da descoberta, incluindo o ilustre
Lord Carnarvon, promotor das escavações. Muitos autores negam que houvesse escrito uma maldição, mas outros dizem que
Howard Carter encontrou na antecâmara um
óstraco de argila com uma inscrição dizendo:
"A morte vai atacar com seu tridente aqueles que perturbarem o repouso do faraó."