Maria Amália Vaz de Carvalho (
Lisboa,
2 de Fevereiro de
1847 — Lisboa,
24 de Março de
1921) foi uma escritora polígrafa e
poetisa, autora de contos e poesia, mas também de ensaios e biografias. Colaborou em diversos jornais e revistas, nomeadamente:
Renascença (1878-1879?),
A Mulher (1879),
A illustração portugueza: semanário (1884-1890),
A semana de Lisboa (1893-1895),
Branco e Negro (1896-1898),
Brasil-Portugal (1899-1914),
Ilustração portugueza (1903-1923),
O Occidente (1878-1915) e
Contemporânea (1915-1926), publicando crónicas de crítica literária e opiniões sobre ética e educação, para além de ter analisado, com notável clarividência, a condição e o papel da mulher na sociedade do seu tempo. Foi a primeira mulher a ingressar na
Academia das Ciências de Lisboa, eleita em
13 de Junho de
1912.