A
New Left Review é uma revista política fundada em
1960 no
Reino Unido, a partir da fusão de dois outros periódicos - o
New Reasoner,
The Universities e
Left Review. As duas últimas cresceram durante a crise de
Suez, em
1956, e adotavam uma perspectiva marxista, rejeitando a ortodoxia
"revisionista", predominante no
Partido Trabalhista inglês.
A
New Left Review constituir-se-ia no porta-voz da linha de frente da
New Left (Nova Esquerda) na
Grã-Bretanha. O nome "New Left" provém de um texto escrito em 1960 pelo sociólogo americano
Charles Wright Mills - "Open letter to the New Left" ("Carta aberta à Nova Esquerda"), no qual acusava a
Old Left ("Velha Esquerda"), tanto
comunista como
reformista, assim como os
liberais radicais de traírem os ideais de liberdade e justiça. Mills se dizia um
marxista, um homem que trabalhava dentro da tradição da
Teoria da Alienação do
Jovem Marx, e provocou grande impacto entre os jovens intelectuais. A revista foi inicialmente dirigida por Stuart Hall, substituído em
1962 por
Perry Anderson, que expandiu o foco da revista para os debates dentro do chamado
Marxismo Ocidental. Atualmente a
NLR dedica seus principais artigos aos
Estados Unidos,
China,
Japan,
Europa,
Grã-Bretanha ,
Indonésia,
Cuba,
Iraque,
México,
Índia e
Palestina. A revista tem concentrado suas análises nas áreas de literatura e cinema, crítica cultural e vanguarda,
economia global e no
ativismo pós-
Seattle,
1999 - quando houve a primeira grande mobilização do movimento
anti-globalização (a
Batalha de Seattle), a qual resultou no cancelamento da cerimônia de abertura da reunião da
OMC.