Embora raramente unidos, os pastós sobreviveram a uma história turbulenta, que começou há séculos. Sua história recente teve início com o
Império Durrani, a partir de 1747. A proeza marcial pastó já era famosa no tempo de
Alexandre, o Grande, e os pastós ou pastós foram um dos poucos povos que lograram conter o
imperialismo britânico no , derrotando por duas vezes as forças expedicionárias enviadas da
Índia, a primeira vez em 1839-1842 e a segunda em 1878-1880.
A participação dos pastós foi essencial para combater a
invasão do Afeganistão pela
União Soviética, entre 1979 e 1989, com o mais famoso dos líderes guerrilheiros desta etnia a ser
Gulbuddin Hekmatyar. Mais recentemente, formavam o principal grupo étnico dos
talibãs, havendo atuado na ascensão e queda daquele movimento liderado pelo
mulá Mohamad Omar. Derrubado o regime talibã em finais de 2001, os pastós modernos têm se envolvido na reconstrução do Afeganistão e o presidente
Hamid Karzai é um dos seus. Mas no Sul do Afeganistão, os talibãs têm reconquistado influência junto das tribos pastós. Este grupo étnico forma também uma importante comunidade no Paquistão, onde constituem a segunda maior comunidade.