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Período Amarna
O período Amarna foi uma era da história egípcia que perdurou na segunda metade da XVIII dinastia quando a residência real do faraó e sua rainha foi transferida para Aquetaton (Horizonte de Aton), atualmente conhecida como Amarna. Foi marcado pelo reinado de Amenófis IV, que mudou seu nome para Aquenatão a fim de refletir a dramática mudança na religião politeísta egípcia ocorrida quando o deus sol Áton foi adorado majoritariamente em relação aos demais deuses. [Áton não era a única divindade adorada (a religião não era monoteísta), contudo, os demais deuses foram adorado em grau significativamente menor. O panteão egípcio anterior a aquele criado por Aquenatão foi restaurado por seus sucessores.

O abandono da tradição afetou a iconografiaarquitetura, práticas religiosas e a vida intelectual no geral, que se desenvolveu em torno da religião. A arte Amarna se caracteriza por uma representação dos personagens, especialmente da família real, e é descrita como expressionista ou caricaturesca. Esta representação contrasta com uma representação delicada da natureza, um naturalismo donde abundantes plantas, flores e animais são representados.

Durante todo o período Amarna o enfoque do faraó foi sua revolução religiosa. Embora tradicionalmente auxiliado por um complexo sistema burocrático, o faraó não se atentou a questões relacionadas, por exemplo, com a supremacia egípcia perante outras nações do período, especialmente na Palestina. Embora tenham sido descobertas as famosas cartas de Amarna (tabuletas endereçadas a soberanos estrangeiros, todas redigidas em escrita cuneiforme) pouco ou quase nada, em termos práticos, foi realizado por parte dos egípcios e, como consequência, porções territoriais do império foram subtraídas por potências estrangeiras.


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