Renascença Portuguesa foi um movimento cultural português surgido em
1912 no
Porto que se manteve activo durante o primeiro quartel do
século XX. O movimento tinha subjacente um ideal nacionalista ligado, no plano literário e filosófico, ao neo-garrettismo e a um sebastianismo quase messiânico. Enquanto agrupamento de acção sócio-cultural, a
Renascenças Portuguesa desenvolveu uma notável actividade, com aspectos originais, obedecendo ao propósito de
"dar conteúdo renovador e fecundo à revolução republicana" (
Jaime Cortesão). Teve como principal mentor, sobretudo até
1916,
Teixeira de Pascoaes, com a sua teoria do
saudosismo e, numa segunda fase,
Leonardo Coimbra. Tinha como órgão a revista
A Águia — Órgão da Renascença Portuguesa, publicado no
Porto de
1910 a
1932, e o quinzenário
Vida Portuguesa.