Revista do Conservatório Real de Lisboa editou-se em 1842, tendo como presidente perpétuo o D.
Fernando II, o rei artista . A sua finalidade era servir de órgão de propagação das doutrinas e arquivo da associação, cuja finalidade primordial era ocupar-se do enriquecimento de todas as artes, desde o teatro à música e declamação. Alguns nomes do romantismo português estiveram ligados aos primeiros tempos desta revista, entre eles:
Alexandre Herculano,
Almeida Garret,
José Feliciano de Castilho,
António de Oliveira Marreca,
José da Silva Mendes Leal,
João Domingos Bomtempo,
Filipe Folque e
Anselmo José Braamcamp . Mais tarde, já em 1902,
Eduardo Schwalbach Lucci prossegue a obra iniciada em 1842, ao dirigir a revista sob a promessa de manter as linhas originais, propondo “historiar a marcha do nosso teatro e do teatro estrangeiro, e tratar de todos os assumptos artísticos, literários e scientificos, que tenham relação com a arte musical e com a arte dramática”. Conta com a ajuda de
Alberto Pimentel,
Jaime Batalha Reis,
Carlos Malheiro Dias,
Henrique Lopes de Mendonça,
Júlio Dantas,
Marcelino Mesquita ,
Bulhão Pato,
Alexandre Rey Colaço,
Gonçalves Viana e
António Arroio .