Reiquiavique (em
português) ou
Reykjavík (; literalmente:
baía fumegante), é a
capital da
Islândia e, pela sua posição, é também a capital mais setentrional do mundo. Durante o
inverno, os dias duram quatro horas e no
verão as noites não existem. A cidade situa-se a 64° 04' de
latitude norte, muito perto do
círculo polar ártico, numa zona rica em
gêiseres, no lugar mesmo onde se instalaram os primeiros colonos conduzidos por
Ingólfur Arnarson. Em 1786, a associação de 302 habitantes deu origem à atual cidade. É a cidade mais povoada da Islândia, com mais de sessenta por cento da população do país.
Ademais de ser a maior cidade do país, concentrando mais de sessenta por cento da população da Islândia, Reiquiavique é um ativo centro
comercial,
político,
industrial e
cultural, onde estão concentrados as instituições políticas, as
bibliotecas, os
museus, as universidades, os escritórios centrais de comunicação (rádio, televisão e imprensa escrita), os teatros e as orquestras, os cursos de justiça, piscinas ao ar livre e os estádios de esportes (desportos, em
português europeu), as infraestruturas marítimas, aéreas e as companhias de transporte coletivo e as fábricas, entre as quais as fábricas de conservas de peixes.
O
parlamento (construído em 1881) e a casa dos governos (dedicada aos mediadores do século XVIII) encontram-se no centro histórico de Reykjavík. A universidade e os seus bairros estudantis, o Museu Nacional e a Casa Nórdica (concebida pelo famoso arquiteto finlandês
Alvar Aalto) são reagrupados em um bairro à parte. A cidade possui numerosas igrejas cristãs, antigas e novas, entre outras a Catedral do Parlamento e a grande
Hallgrímskirkja. O Museu Folclórico de Arbaer, na periferia leste da cidade, exibe a velha prefeitura de Reykjavík, reconstituída no seu estilo original, e também uma igreja tradicional rural e uma exploração agrícola. Um dos rios mais ricos em salmões corre exatamente através do setor leste da capital. Há no centro histórico um lago que, de acordo com a lenda, descontaminou a cidade.