O ato permitia aos
católicos ter um assento no parlamento. Esta condição era crucial já que Daniel O'Connell ganhou um assento nas eleições do
Condado de Clare, mas sob a lei britânica, ele era proibido (dada a sua religião) de ocupar seu lugar em
Westminster. Sir
Robert Peel, o Secretário de Interior, que se opunha à emancipação em toda sua carreira (e tinha, em 1815, desafiado a O'Connell para um
duelo) foi forçado a concluir: "ainda que a emancipação era um grande perigo, a revolta civil era um ainda maior". Temendo uma revolução na Irlanda, Peel escreveu a Proposta de Lei de Ajuda Católica e a tramitou através da
Câmara dos Comuns. Para vencer a oposição tanto da
Câmara dos Lordes e do Rei
Jorge IV, o
Duque de Wellington trabalhou para assegurar sua aprovação na Câmara dos Lordes e ameaçou renunciar como
primeiro-ministro se o Rei não outorgasse a Sanção Real.
De qualquer maneira, o Ato de Ajuda Católica era um compromisso e efetivamente lhes era negado o direito a votar nos camponeses e agricultores católicos da Irlanda. O ato quintuplicou o requisito econômico para votar. Começando em
1793, qualquer homem que arrendasse ou possuísse terras com um valor de ao menos quarenta
xelins (o equivalente a duas
libras esterlinas), tinha direito ao voto. Sob o Ato de Ajuda Católica, essa quantidade foi aumentada para dez libras.