Após o fim dos dez anos da trégua de
1229 (assinada durante a
Sexta Cruzada), uma expedição militar cristã, com poucos homens e poucos recursos, liderada por
Ricardo de Cornualha e
Teobaldo IV de Champanhe, encaminhou-se para a
Palestina, a fim de reforçar a presença cristã nos lugares santos. Não pôde impedir, entretanto, que, em
1244, Jerusalém caísse nas mãos dos turcos muçulmanos. Em 1255 deu-se o desastre de
Gaza.
Nesse ano, quando o papa
Inocẽncio IV abriu o
Primeiro Concílio de Lyon, o rei da
França Luís IX, posteriormente canonizado como São Luís, expressou o desejo de ajudar os cristãos do
Levante. Luís IX levou três anos para embarcar, mas o fez com um respeitável exército de homens. Aproveitou o monarca francês as perturbações causadas pelos
mongóis no
Oriente e partiu, de
Aigues-Mortes, para o Egito em 1248. Escalou em
Chipre em setembro de 1248, atacando depois o Egito.
Em junho de 1249, foi recuperada para os cristãos
Damieta, que serviria de base de operação para a conquista da Palestina. Em 1250, quase conquistou o
Cairo, só não o conseguindo por causa de uma inundação do
Nilo e porque os muçulmanos se apoderaram das provisões alimentares dos cruzados, o que provocou fome e doenças como o
escorbuto nas hostes de São Luís. Ao mesmo tempo,
Roberto de Artois, irmão do rei, depois de quase vencer em
Mançura, foi derrotado devido a sua imprudência.