SN 1054 (ou
Supernova do Caranguejo) foi uma
supernova amplamente vista da
Terra a partir de de
4 de julho de
1054. Ela foi registrada pelos
astrônomos chineses e
árabes enquanto esteve brilhante o suficiente para ser vista à luz do
dia por 23 dias e foi visível à
noite por 653 dias. Ela foi provavelmente uma supernova tipo II. Existem ainda evidências de que Mimbros e Anasazi, nativos americanos, também avistaram e registaram em petroglifos a SN 1054.
Ainda há o obscuro registro nos anais monásticos
irlandeses originalmente referindo-se à SN 1054, porém foi por várias vezes corrompido, tornando-se no processo uma fantasia alegórica baseada na lenda do
Anticristo. A poeira remanescente da SN 1054 agora é conhecida como
Nebulosa do Caranguejo, também referida à Messier 1 (M-1) como sendo o primeiro objeto detectado pelo
Catálogo Messier em
1774. Foram detectados
Raios-X em
abril de
1963 deste objeto por um
foguete de alto-alcance do tipo Aerobee com um detector de raios-x acoplado desenvolvido pelo Laboratório de Pesquisas Navais. A fonte dos raios foi nomeada de
Taurus X-1 e a energia emitida pela Nébula Caranguejo é de aproximadamente 100 vezes a emitida pela
luz visível. Em 9 de
novembro de
1968 uma fonte pulsante de
rádio, o Pulsar Caranguejo, foi descoberto em M-1 por astrônomos no
Observatório de Arecibo, em
Porto Rico. O
pulsar gira a 30
rotações por
segundo.