Douglas era um político habilidoso, uma figura proeminente dentro do Partido Democrata e um líder no
Congresso. Ele tentou modernizar a política nos
Estados Unidos e enfrentou os políticos mais ortodoxos. Ele defendia ideais populistas, afirmando que o povo deveria determinar certos litígios políticos, como a aquisição de novos territórios pelo país e a questão da
escravidão. Como cabeça do Comitê de Territórios, Douglas dominou o Senado na
década de 1850. Ele foi responsável pelo "
Compromisso de 1850" que ajudou a acalmar as tensões sobre a escravidão. Esta questão, contudo, voltou em 1854 enquanto ele orquestrava o "
Ato de Kansas-Nebraska", o que reabriu a escravidão em alguns territórios onde esta havia sido proibida por insistência popular. A oposição a estes acontecimentos fez com que vários políticos se juntassem e formassem o Partido Republicano.
Douglas inicialmente apoiou a polêmica decisão da
Suprema Corte chamada
Caso Dred Scott de 1857. Contudo, no ano seguinte, durante sua campanha pelo senado, afirmou que aquela decisão negava ao povo a capacidade de decidir a questão por si mesmo. Ele se opôs as políticas de
James Buchanan e seus aliados do sul de tentar passar um código para regular a escravidão em território federal. Sua posição com relação a questão escravocrata é controversa. Embora nunca falou em seu apoio, ele também não a condenava diretamente.