O grupo do rio Sepoti originou-se do grupo do rio Marmelos. Já o grupo do
igarapé Preto parece não ter origem comum com os outros dois, mas é um antigo aliado do grupo do rio Sepoti. Há poucos remanescentes de grupos
Kagwahiva. Além dos tenharins do rio Marmelos, dos tenharins do Igarapé Preto e dos tenharins do rio Sepoti, há também os
Parintintins e os
Jiahuis (também chamados Diahois). Mas até a década de 1920, todos os povos
Kagwahiva eram referidos como parintintins. Todos habitam, ainda hoje, a região sul do Estado do Amazonas. Além desses grupos, também são considerados
Kagwahiva os
Uru-eu-wau-wau, os
Amondawa, os
Karipuna e os
Juma. Os três primeiros vivem na região do alto Madeira, em
Rondônia, e o último, na região do
rio Purus, no Amazonas.
No passado, os Tenharins e os Parintintins eram também chamados "
bocas-pretas". As denominações Bocas-Negras, Bocas-Pretas, Cautários, Sotérios e Cabeça-Vermelha, encontradas na
historiografia, relacionam-se com a localização desses grupos no
espaço geográfico ou com semelhanças culturais e
linguísticas entre os vários grupos
Kagwahiva.