Wollstonecraft foi impelida a escrever os Direitos da Mulher depois de ler o relatório de 1791 feito por Charles Maurice de Talleyrand-Périgord para a Assembleia Nacional Francesa, que afirmava que as mulheres só deveriam receber uma educação nacional; ela usou seu comentário sobre este evento específico para lançar um amplo ataque contra as desigualdades de gênero. Wollstonecraft escreveu a obra às pressas para responder diretamente a eventos em curso; tinha a intenção de escrever um segundo volume mais pensativo, mas morreu antes de concluí-lo.

Enquanto Wollstonecraft põe a igualdade entre os sexos em determinadas áreas da vida, como a moralidade, ela não afirma explicitamente que homens e mulheres são iguais. Suas declarações ambíguas a respeito da igualdade entre os sexos, desde então, tornaram difícil para classificar Wollstonecraft como uma feminista moderna, particularmente porque a palavra e o conceito ainda não estavam disponíveis na época. Embora seja comumente assumido agora que os Direitos da Mulher foi recebido de forma desfavorável, isso é um equívoco moderno baseado na crença de que Wollstonecraft foi tão criticada durante sua vida como ela foi depois da publicação de Memoirs of the Author of A Vindication of the Rights of Woman (1798), de William Godwin. A obra de Wollstonecraft foi realmente bem recebida quando foi publicada pela primeira vez em 1792. Um biógrafo chamou-o "talvez o livro mais original do século".