Os
antipsicóticos se caracterizam por sua ação psicotrópica, com efeitos sedativos e psicomotores. Por isso, além de se constituírem como os
fármacos preferencialmente usados no tratamento sintomático das
psicoses, principalmente a
esquizofrenia, também são utilizados como anestésicos e em outros distúrbios psíquicos. O uso dos antipsicóticos é, hoje, conduta padrão na terapia de psicoses agudas. No entanto, nem todos os casos são tratados pelo grupo de medicamentos em discussão. Muitas vezes, podem-se utilizar também antidepressivos. O uso prolongado, se possível em pequenas doses, pode prevenir novas psicoses agudas. Vale lembrar que os antipsicóticos não substituem a Psicoterapia ou, até mesmo, uma Socioterapia.
Os neurolépticos, uma sub-divisão dentro dos antipsicóticos, foram os primeiros remédios desenvolvidos para o tratamento de sintomas positivos da psicoses (alucinações e delírios), por isto são também conhecidos como antipsicóticos típicos. Seus efeitos adversos são caracterizados por um conjunto de sintomas conhecido vulgarmente como impregnação ou efeitos extrapiramidais.