Estes ciclones são chamados de "extratropicais" porque se formam quase que exclusivamente fora das regiões tropicais, e também por se originarem de
massas de ar de origem não-tropical. Estes sistemas também são chamados de "ciclones" devido à sua natureza
ciclônica. No
Hemisfério norte, os ciclones extratropicais giram em sentido
anti-horário e, no
Hemisfério sul, giram em
sentido horário. Dependendo de sua localização geográfica e de sua intensidade, os ciclones extratropicais recebem outras designações, tais como
ciclone de médias latitudes,
depressão extratropical,
baixa extratropical,
ciclone frontal,
baixa não-tropical e, em casos específicos,
ciclone pós-tropical.
A maioria dos ciclones extratropicais produz
ventos fortes e
chuvas moderadas a torrenciais. Assim como o
ciclone tropical, intensos ciclones extratropicais também são capazes de causar a
maré de tempestade, uma elevação do nível do mar associada ao sistema. Dependendo da intensidade do sistema, estes fatores secundários podem provocar tantos estragos quanto o próprio ciclone. Os ciclones extratropicais formam-se em massas atmosféricas com alta instabilidade meteorológica e perdem a sua força quando se tornam
barotrópicos, ou seja, quando as diferenças de temperatura ocorrem juntamente com as diferenças de pressão. Algumas regiões costeiras são frequentemente afetadas por ciclones extratropicais, embora alguns sistemas particularmente intensos possam causar tanta destruição quanto um ciclone tropical.