Nos termos do tratado, a eleição de bispos e
abades na Germânia seria realizada na presença do Imperador, que atuaria na qualidade de
árbitro entre grupos rivais, e era vedada a prática da
simonia. Com isto, o Imperador se reservava um papel crucial na escolha das pessoas que ocupariam cargos que, a rigor, eram também de caráter secular (os bispos e abades eram senhores de terras, "príncipes territoriais"). O Imperador renunciava, conforme o acordo, ao direito de investir os recém-eleitos com o anel e o
báculo,
símbolos do poder espiritual, e - disposição da maior importância - garantia a eleição pelos cônegos da
catedral ou da abadia e a livre consagração dos eleitos. O texto encerra-se com protestos mútuos de paz.