A
segunda dinastia Jin (金, Jīn em
pinyin, Anchu em
jurchen), também conhecida como a
dinastia Jurchen, foi fundada pelos Waynan (完顏 Wányán), clã dos Jurchen, antepassados dos manchus que estabeleceram a dinastia Qing 500 anos mais tarde. O nome é algumas vezes escrito como
Jinn para ser diferenciado da
primeira dinastia Jin, cujo nome é igual ao desta dinastia no
alfabeto latino.
Fundada em
1115, no norte da Manchúria, aniquila com êxito a
dinastia Liao no ano
1125. Esta última tinha existido entre a Manchúria e a fronteira norte da China durante vários séculos. Em
9 de Janeiro de
1127, as forças Jin saquearam
Kaifeng, capital da
dinastia Song do norte, capturando o novo imperador Qinzong, que havia subido ao trono após a abdicação de seu pai, o imperador Huizong, ao ver a necessidade de enfrentar o exército Jin. Depois da queda de Kaifeng, os Song, sob a liderança da herdeira dinastia Song do sul, continuaram a luta durante mais de uma década contra os Jin, assinando por fim um tratado de paz em
1141, e cedendo todo o norte da China aos Jin em
1142, a fim de obter a paz.
Depois de dominar o norte da China, a dinastia Jin pouco a pouco foi-se adaptando à cultura chinesa, trasladando a sua capital de Huining Fu, no norte da Manchúria (a sul da actual
Harbin) para Zhongdu (a actual
Pequim). No início do
século XIII começou a sentir a pressão que os mongóis faziam a partir do norte. Em
1214 a dinastia Jin moveu a sua capital para Kaifeng para fugir dos mongóis; mas sob as forças do império mongol liderado por
Ogedei, terceiro filho de
Genghis Khan, e dos aliados da dinastia Song do sul, foi derrubada em 1234.