O
erário de Saturno , por vezes citado como
erário do povo romano ou somente como
erário foi o tesouro de
Roma durante a
Antiguidade, abrigado no
Templo de Saturno e no
tabulário adjacente, no
Fórum Romano. Durante a
República Romana, foi administrado por dois oficiais financeiros, os
questores urbanos, e controlado pelo
senado. O erário serviu como arquivo, onde leis, decretos e atas do senados eram armazenados para consulta, como um escritório de saldo, de modo que todos os registros deveriam balancear-se com ele, e como recurso para pagamentos das despesas públicas. Além disso, em teoria, todo a receita do Estado deveria ser direcionada ao erário. Porém, na República Tardia, o dinheiro produzido nas
províncias era depositado no erário somente se, após o pagamento do subsídio do governador, houvesse um excedente. De mesmo modo, debitava-se dinheiro do erário às províncias somente se a receita provincial não pudesse cobrir as despesas.