Evolução molecular refere-se a vários processos evolutivos resultantes de alterações no
DNA,
RNA, e/ou
Proteína. A evolução no
Ácido nucleico ocorre por processos mutacionais, os quais, por sua vez, provocam alterações nos aminoácidos codificados. Aminoácidos alterados resultam numa subsequente alteração na forma e funcionamento das proteínas. A Evolução também pode ocorrer no nível do genoma, através principalmente de processos de
duplicação de genes e
transferência horizontal de genes. Quando um ou todos esses processos resultarem em mudanças significativas durante a história das espécies, ocorrerá um processo evolutivo que gerará diferenças entre a espécie e seu ancestral, fato que representa a base para a evolução dos organismos. Todas essas informações sobre genes e proteínas serão então utilizadas pela
Filogenética molecular para estabelecer uma
Árvore Filogenética concernente à evolução do grupo em estudo.
A área emergiu como um campo científico nos anos 60, quando pesquisadores das áreas da
biologia molecular,
biologia evolutiva e
genética de populações procuraram entender algumas descobertas que haviam sido feitas sobre a estrutura e função de ácidos nucléicos e proteínas. Como disciplina, o campo da Evolução Molecular se encarrega da evolução de genes e proteínas, dando ênfase à taxa de mutação e aos mecanismos que regem a evolução molecular. Uma das teorias mais destacadas neste campo é a
Teoria neutralista da evolução, desenvolvida por
Motoo Kimura.
Sinteticamente, o objetivo do estudo da Evolução Molecular é: Primeiro, revelar a natureza das mudanças no material genético e nos produtos codificados por ele. Segundo, determinar o curso histórico-evolutivo exato dessas mudanças em uma determinada linhagem, ou entre linhagens diferentes.