Gulag ( de
Главное
управление исправительно-трудовых
лагерей и колоний;
translit.:
Glavnoye
upravleniye ispravitelno-trudovykh
lagerey i kolonij; ) era um sistema de
campos de trabalhos forçados para
criminosos,
presos políticos e qualquer cidadão em geral que se opusesse ao regime da
União Soviética (todavia, a grande maioria era de presos políticos; no campo Gulag de Kengir, em junho de 1954, existiam 650 presos comuns e 5200 presos politicos). Antes da Revolução, o Gulag chamava-se
Katorga, e aplicava exatamente a mesma coisa: pena privativa de liberdade, pena de trabalhos forçados e pena de morte. Os bolcheviques continuaram a tradição autocrática-imperial russa em uma escala dezenas de vezes maior e em condições muito piores, onde até o
canibalismo existiu. A criminalização da dissidência política era regra tanto na antiga União Soviética quanto no Império Russo Czarista (que também criminalizava heresias religiosas). Além de presos políticos, havia presos condenados por vadiagem, furto, roubo, agressão, homicídio e estupro. Finalmente, a antiga União Soviética passou por guerras internas e externas, assim como o
Império Russo, então uma parte desses presidiários eram prisioneiros de guerra.